VISÃO DE QUEM PASSOU POR ALVALADE
R – Olhando para um passado recente, não sente alguma tristeza ou ressentimento pela forma como saiu do Sporting?
CC – Não, de maneira nenhuma. Cumpri o meu contrato. A experiência foi fantástica, por tudo o que vivi lá. Tive de lidar com situações complicadas, mas acho que no Besiktas vivi a situação mais difícil da minha vida, mais ainda que no Sporting, por se tratar de um país diferente e de uma cultura diferente. O grande denominador comum foi o reconhecimento dos adeptos. Um grupo de adeptos do Sporting fez questão de me desejar felicidades, tal como aconteceu agora com os adeptos do Besiktas, dos quais continuo a receber mensagens, dizendo-me que vão continuar a ver os meus jogos, mesmo estando eu num outro clube.
R – Tem acompanhado o futebol português? Que lhe pareceu a carreira deste ano do Sporting, com uma mudança de treinador? Primeiro Domingos, depois Sá Pinto...
CC – Acompanho o futebol português, como é natural, mas não queria muito falar dos problemas do Sporting. O que entendo é que, no meio das atribulações que tem vivido, consegue manter-se inalterável o apoio dos seus adeptos. O Domingos não perdeu capacidades. É um treinador com um percurso ascendente e sempre positivo, e continua a ser um bom treinador. O Sá Pinto chegou à equipa num momento um pouco difícil. É uma pessoa com capacidade, bastante conhecedor do que é o Sporting. Criando-se condições, acho que ele vai ter êxito no Sporting.
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