“Não há nada sem um sorriso, sem alegria”, lembrou o médio, em jeito de apelo natalício
A plateia ainda lembrou que "agora é preciso ganhar ao FC Porto". Mas o futebol ficou à porta. Haverá de voltar, depois do Natal e da passagem de ano. NoRecord, desta vez, entrou o lado pessoal e solidário de Adrien, que não tem de transparecer quando a conversa é sobre bola.
O luso-francês, de 26 anos, comportou-se como um capitão também fora dos relvados, habituado a estes momentos. "Podemos dar-lhes alegria e um momento diferente daquilo que eles vivem. É sempre muito fácil fazê-lo, assim. Tentamos contribuir logo que podemos. Foi isso que tentei fazer. Espero que tenham saído daqui satisfeitos", disse-nos Adrien, natural de Angoulême, França, mas com raízes familiares em Arcos de Valdevez e no Sporting desde 2001, já lá vão quase 15 anos.
Prestes a ser pai de Thomás, o segundo filho da relação com Margarida Neuparth, o internacional português sentiu-se na ação de solidariedade de Record quase como se estivesse em casa, junto a Santiago. Uma experiência que lhe permite encarar de outra forma deste tipo de iniciativas. "Esta convivência faz-me lembrar o convívio que tenho hoje em dia com o meu filho, porque já tenho um menino. O convívio que consegui ter com eles é um pouco o meu dia a dia. Pensei nos momentos bons que vivo com o meu filho", reconheceu o médio, que leva 23 jogos realizados e 5 golos na época em curso.
Desfrutar ao máximo
Em jeito de apelo natalício, Adrien quis dedicar uma mensagem não só às crianças das duas instituições que visitaram o nosso jornal mas a todas aquelas que mais precisam nesta quadra. "Acima de tudo é guardar um sorriso, aproveitar e desfrutar da vida o máximo que podem. É essa a mensagem que quero deixar antes de qualquer outra. Porque não há nada sem um sorriso, sem alegria. Depois é seguir o caminho. Isso é o mais importante", aconselha.
Esta ‘Candeia’ alumia a dobrar
As crianças do Centro de Acolhimento Temporário de Tercena e da Casa da Encosta Crescer Ser visitaram a redação de Record sob patrocínio da organização Candeia, que tem por objetivo acompanhar menores que vivem em instituições de proteção. Neste momento, a Candeia apoia mais de 230 crianças e jovens, entre os 5 e os 18 anos, provenientes de 24 casas de acolhimento, entre elas as já referidas e a Fundação ‘O Século’. Organiza perto de 90 atividades semanais ao longo do ano, além de três campos de férias em agosto, tudo livre de custos. Uma atividade que só é possível graças a 80 voluntários e a donativos externos. *
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