Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Não se marcavam tantos golos desde o último título do Sporting





















Jornada 13 da Liga chegou aos 40 golos. Para encontrar algo parecido (até melhor) é preciso recuar a maio de 2002, quando o Sporting de Boloni fez a festa do título. 

Cinco de maio de 2002. Portugal ansiava, esperançado, pelo Mundial da Coreia do Sul e do Japão ao mesmo tempo que a onda verde festejava um título que, mal sabiam, não tornaria a entrar nas vitrines da sala de troféus de Alvalade. 

Naquele dia, as dezoito equipas da I Liga portuguesa entraram em campo endiabradas para a derradeira jornada da Liga. Uma tarde de calor por quase todo o país com jogos praticamente todos à mesma hora. Só o Sporting, que iniciara a festa do título no sofá na semana anterior, jogou mais tarde, na receção ao Beira-Mar. 

Os leões já eram campeões mas ainda havia outros assuntos a decidir. Desde logo a corrida entre FC Porto e Benfica pelo terceiro lugar, que os portistas, na altura comandados por José Mourinho selaram e que lhes valeu a entrada na Taça UEFA, que haveriam de conquistar em Sevilha. 

Nessa tarde de domingo, dizíamos, os golos vieram em catadupa. Todas as equipas marcaram e chegou-se aos 43! De lá para cá nunca mais se viu nada parecido. O mais semelhante é mesmo o que aconteceu nesta 13ª ronda, em que se chegou aos 40 golos. A melhor marca desde aquela tarde de maio. 

Uma média de 4,44 golos por jogo, a melhor desde 5 de maio de 2002 (4,77). 

Mário Jardel ainda era o goleador da moda. Fez dois golos ao Beira-Mar no jogo do título e consolidou o estatuto de melhor marcador da Liga com 42 golos, o seu melhor registo de sempre. No Verão seguinte rebentou o escândalo e nunca mais se viu o «Super Mário» que os portugueses conheciam…

Luís Figo era o melhor jogador do mundo para a FIFA. O português bateu David Beckham e Raúl para conquistar o galardão pela primeira e única vez na carreira. 

Sem comentários:

Enviar um comentário