Detentor da braçadeira no jogo de hoje, Anderson Polga tem o traquejo destas andanças europeias - só ele e Tiago aqui chegaram de leão ao peito, em 2004/05 - e reconhece que, para chegar ao sonho, é preciso ferir profundamente os espanhóis já na primeira mão.
Depois de quase duas semanas para preparar este jogo e a poder gerir melhor o desgaste competitivo, a equipa está fresca para enfrentar o Atlético de Bilbau?
Esta pausa foi boa para nós, porque vínhamos de um período longo de jogos durante a semana e ao fim de semana, e logo jogos decisivos. É sempre bom ter dias a mais de treino para nos podermos apresentar bem mais fortes. Os adeptos devem acreditar, pois vamos trabalhar muito e ir em busca do máximo numa competição importante, contra uma grande equipa. Com esforço e dedicação, podemos seguir em frente nesse sonho.
Quem é o favorito nesta meia-final?
É uma eliminatória difícil, com duas equipas equilibradas. Favoritismo, não existe em futebol. Jogamos em casa, somos fortes, temos de fazer o nosso resultado, que passa pela vitória. Os nossos adeptos podem esperar o que viram nas últimas partidas: dedicação e esforço - nunca fugimos disso. Temos demonstrado garra, sentido enorme de equipa. Queremos fazer frente a qualquer um que nos apareça!
Que pontos fortes e fracos destaca no opositor?
É equipa forte, equilibrada. Olhando para o que fez na competição, mostrou que joga bem fora de casa e procura marcar golos, o que é importante. Não lhe vejo pontos fracos.
É a segunda vez que joga uma meia-final europeia. Pela sua experiência, procurou tranquilizar os seus companheiros?
Pouco a pouco, os jogadores sentem a importância a aumentar. Já vão ficando preparados para a importância da competição. Procuramos conversar sobre como é difícil chegar a este momento.
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